A população de Lisboa assistia atônita a toda essa movimentação. Não podia acreditar que estivesse sendo abandonada pelo príncipe-regente e demais autoridades, levando tudo o que estivesse à mão, deixando-a totalmente desamparada para enfrentar o Exército de Napoleão. Lisboa estava um caos. Junot e sua tropa, apesar de bastante desfalcada, não tiveram problema para dominar a cidade, cuja população estava atordoada com o que consideravam uma fuga vergonhosa.
Mais tarde, no Rio de Janeiro, na nova sede do Reino, essa situação seria assim traduzida em versos populares:
"É chegado a Portugal
O tempo de padecer,
Se te oprime a cruel França
Sorte melhor hás de ter".
Quem os rouba sem ter dó?
É esta tropa francesa
De quem é chefe Junot".
BIBLIOGRAFIA
Enciclopédia de História Globo Multimídia
http://www1.folha.uol.com.br/folha/brasil/ult96u378947.shtml
09/08/2008
OLIVEIRA LIMA, Manuel de - D. João VI no Brasil, 2a ed, Rio de Janeiro, José Olympio, 1945.
SEPÚLVEDA, Cristóvão A. M. - História Orgânica e Política do Exército Português - Provas, volume XVII, Invasão de Junot em Portugal, Coimbra, Imprensa da Universidade, 1932.
SARDINHA, António - Ao Ritmo da Ampulheta, 2ª edição, Lisboa, Biblioteca do Pensamento Político, 1978, pp. 246-256.
WILCKEN, Patrick - Império à Deriva. A corte Portuguesa no Rio de Janeiro 1808-1821. Trad. de Vera Ribeiro. Rio de Janeiro: Objetiva. 2005.
Postado por Nycollas (número 40515) em 12/08/2008
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